Translate

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Exercicios Hot Potatoes - Lingua Portuguesa / 4º ano

                               Clica nos links e realiza os exercícios de Língua Portuguesa do 4ºano


                                                                         Adjetivos

 
 
 
 
 
 

Exercicios Hot Potatoes - Lingua Portuguesa / 3ºano


                                Clica nos links e realiza os exercícios de Língua Portuguesa do 3ºano

 
 
 
 
 
 

Exercicios Hot Potatoes - Lingua Portuguesa / 2ºano

                                   
Clica nos links e realiza os exercícios de Língua Portuguesa do 2º ano 
 

 
 
 
 
 
 

Exercícios Hot Potatoes - Língua Portuguesa / 1º ano

                
                                  Clica nos links e realiza os exercícios de Língua Portuguesa


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Receitas divertidas para crianças

Salada decorada  

 
Seu filho diz que não gosta de salada? Experimente preparar esta receita de salada alegre. Basta montá-la com folhas de alface e agrião simulando a erva, ovos cozidos para sustentar os cogumelos e tomates cortados como cobertura. As manchas brancas podem ser feitas com cream cheese, maionese ou requeijão. Corte cenouras no formato de borboleta (use forminhas de biscoito para isto). Depois de ver este lindo prato, ele vai mudar de ideia!



            
 
 

Bolo de frango com esparguete e vegetais

 

Ingredientes:

Bolo:

. 1/2 kg de peito de frango desossado moído 
. 1/2 xícara de aveia  
. 1 ovo
. 1 cebola pequena ralada
. 1 dente de alho picado
. 1/2 xícara de salsinha picada
. 1 cenoura ralada
. 1/2 xícara de agrião picado 
. 1 tomate sem pele e sem sementes, picado
. 1 colher (café) de sal 
. Óleo para untar

Para o palhaço de esparguete e vegetais:

. 50 g de esparguete cozido
. 1 beterraba sem casca
. 1 cenoura sem casca
. 1 tomate-cereja lavado
 
 
Prepare o bolo: Em uma tigela, misture todos os ingredientes e espalhe em um refratário untado com óleo. Leve ao forno moderado (180 °C), pré-aquecido, por 30 minutos ou até dourar.

Prepare o palhaço: Corte duas fatias de beterraba, com um cortador de biscoitos, para os olhos e duas tiras de cenoura para as sobrancelhas. Junte o esparguete com a beterraba ralada para os cabelos. Coloque o tomate no lugar do nariz. Faça a boca com um pedaço de torta em formato de meia-lua, enfeitada com tiras de cenoura.
 
 
 
  

Campo de Futebol 

 
Para a bola de arroz

50g de arroz tipo japonês (=120g ou 3/4 xícara de arroz cozido)
150 ml de água
½ dente de alho
1/3 de colher de café de sal
1 folha de alga nori ou de couve


Para a carne

60 g de carne moída de filet mignon (30 g = 2 colheres de sopa rasas de carne cozida)
2 colheres de chá de azeite
2 colheres de chá de cebola picada
½ colher de café de sal


Para o campo

½ xícara de ervilhas frescas ou congeladas
1 clara de ovo
1 batata grande
 
 
Preparo do arroz

Prepare o arroz normalmente. Quando estiver pronto, coloque 3 colheres de sopa do mesmo sobre uma folha de papel-filme e enrole como uma bola. Pressione e deixe descansar por alguns minutos. Corte pentágonos de alga e com eles decore a bola.

Dica: se não tiver o arroz tipo japonês, use o arroz convencional e faça com mais água, deixando bem empapado.
 
Preparo da carne

Aqueça o azeite e junte a cebola e a carne. Cozinhe, mexendo sempre até a carne dourar levemente. Não deixe secar demais, as crianças adoram a carne com caldinho. Tempere com sal.
 
Preparo do campo

Cozinhe a batata na água e as ervilhas no vapor. Esmague a batata como um purê. Frite as claras em uma camada fina, em frigideira antiaderente.

Dica: se usar ervilhas em lata, não precisa cozinhar no vapor, apenas refogar com azeite para aquecer.
 
Montagem do prato

Com o purê, faça um quadrado no prato. Disponha as ervilhas sobre o purê. Faça duas faixas laterais de carne moída. Corte as claras em tiras e disponha sobre as ervilhas montando uma linha de campo. Coloque a bola em campo e sirva. A criançada vai adorar esse prato simples, gostoso e nutritivo!
 
 
 

 

 Borboleta Doce


Ingredientes

Para o gelado

1/3 de uma manga madura
1 pote de iogurte natural
1 colher de chá de açúcar


Para decorar

1 pacote de gelatina de uva
400 ml de água
½ pera
Lascas de amêndoas
Uvas passas
Uva roxa
 
Preparo do sorvete

Em um liquidificador ou mixer, bata a manga, o iogurte e o açúcar e despeje sobre uma peneira forrada com papel-toalha. Coloque a peneira sobre um pote e deixe em geladeira por 2 horas para escorrer o soro. Depois disso, transfira para um pote fechado e leve ao freezer para endurecer. Retire o sorvete do freezer cerca de 15 minutos antes de usá-lo.  
 
Montagem da gelatina

Prepare a gelatina dissolvendo o pó em 250 ml de água fervente e, em seguida, adicionando mais 150 ml de água fria. Despeje a gelatina no fundo do prato e leve à geladeira para endurecer.

Dica: se sobrar gelatina, coloque em potinhos para ser consumida depois.
 
  
Montagem da borboleta: Corte a pera ao meio e em fatias, para formar as asas da borboleta. Disponha as fatias de pera sobre a gelatina já endurecida. Com o auxílio de duas colheres, faça o corpo da borboleta com o sorvete, colocando-o sobre as asas.  
 
Decore a borboleta usando as lascas de amêndoas como antenas, as uvas passas como os olhos e a pontinha de uma uva fresca como boca. Viu como é fácil preparar uma receita leve e gostosa?

Dica: se não tiver lascas de amêndoas, faça dois pequenos palitinhos de pera para usar como antenas.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Meditação para Crianças






A meditação é uma ferramenta muito eficaz para ajudar as crianças a  adquirirem tranquilidade interior e criatividade. Pode ser uma experiência muito simples e divertida  e ao mesmo tempo ajudar a aumentar a auto compreensão  e a autoaceitação.
Quando as crianças aprendem a meditar, são capazes de aceder a um local mais seguro e tranquilo das suas mentes sempre que necessitem de encontrar tranquilidade entre o caos.
 
Uma das técnicas de meditação mais fáceis para as crianças aprenderem consiste na visualização. Ao criar imagens nítidas na sua mente, a criança tem a possibilidade de entrar em contato com o seu próprio potencial e com qualidades positivas como a bondade e a generosidade. A visualização é particularmente benéfica para as crianças com baixa autoestima, uma vez que as pode ajudar a imaginar soluções positivas que lhe darão a confiança para melhor interagir com os outros e fazer mais amigos com maior facilidade. 
Quais os benefícios da meditação?
A meditação é indicada para todo o tipo de crianças. Funciona como prevenção para as que nunca tenham tido problemas e ajuda aquelas que são mais instáveis. Principalmente, traz às crianças serenidade emocional.

  • Ajuda as crianças com hiperatividade, défice de atenção, mau aproveitamento escolar, normalmente associado a uma situação emocional, como um problema familiar, dormir ou comer mal.
  • É indicada para crianças com problemas psicológicos, diversos tipos de inseguranças ou que, por exemplo, sofrem de pesadelos, dormem mal, têm uma alimentação errada, padecem de obesidade...
  • Ajuda a criança a reforçar a paz de espírito, a respirar em situações de stress, a levantar a autoestima. Ensina-a a ser autodisciplinada e, para as crianças com problemas de afirmação, ajuda-as a desinibirem-se.

 
É conveniente levar o seu filho a meditar à mesma hora e no mesmo local todos os dias. Ao final do dia, mesmo antes de ir para a cama, é o momento mais adequado para a maior parte das pessoas, uma vez que poderão dormir logo depois. No entanto, deverão sentir-se livres para praticar meditação de manhã ou em  qualquer hora do dia, se assim o preferirem.

 Reserve 5 a 10 minutos por dia para fazer uma meditação guiada com o seu filho. A leitura de histórias seguidas de uma meditação guiada ajudam a focar a atenção da criança, ao mesmo tempo que a incentivam a visualizar cenários, personagens e acontecimentos.
 
A criança deverá usar roupa leve e quente e lavar as mãos e o rosto antes de começar a limpar-se a si própria, simbolicamente, das atividades quotidianas. Em seguida escolha um local tranquilo onde é pouco provável ocorrer qualquer tipo de distração, desligue os telefones e reduza as luzes.
 
Antes de começar vale a pena despender alguns minutos a fazer um simples exercício de alongamento e relaxamento que trará a sua atenção e a da criança totalmente para o presente. Ao mesmo tempo que acalma a mente e o corpo, o exercício facilitará também a concentração na meditação.

Estas técnicas simples de relaxamento são ferramentas úteis para que o seu filho em qualquer momento as use para acalmar e descontrair sempre que se sinta ansioso ou agitado. Isto significa que a criança sabe como atingir a calma mental e o relaxamento através da respiração.




Comece por convidar o seu filho a deitar-se, na cama ou no chão, com uma almofada sob a cabeça. Sente-se confortavelmente a seu lado e peça-lhe que dirija a sua atenção para a respiração. Respirem ambos profundamente algumas vezes - inspirem e expirem. Em seguida, quando se sentir pronto, diga numa voz suave e relaxada:

Fecha os olhos. Contrai os dedos dos pés ....contrai, contrai...e descontrai. Agora aponta os dedos dos pés para a frente...e aponta-os na tua direção. Para a frente, na tua direção....e descontrai.

Agora, com suavidade, respira bem profundamente e imagina o ar a encher todo o teu corpo, desde a cabeça até aos dedos dos pés, como se estivesses a encher um balão. Lentamente, deixa o ar sair a pouco e pouco, permitindo que o teu corpo se enterre na cama ou no chão.

Agora aperta as mãos, formando pequenas bolas....e abre-as, alongando bens os dedos. Aperte as mãos mais um vez e abra-as, alongando os dedos o mais que puderes...e descontrai.

Respira novamente de forma bem profunda e imagina o ar a encher todo o teu corpo, da cabeça aos pés, como se estivesses a encher um balão. Lentamente, deixa o ar sair, a pouco e pouco, permitindo que o teu corpo se enterre no conforto da cama ou do chão.

Agora alonga os braços, acima da cabeça, e os pés de modo  a sentires-te o mais comprido possível... e descontrai o mais que puderes. Alonga novamente... e descontrai, alonga novamente ... e descontrai.
 
Agora volta a colocar os braços ao lado do corpo e coloca as mãos sobre o ventre. Contrai o rosto, de modo que todos os teus músculos se contraiam o mais que for possível...e descontrai. Agora faz um grande sorriso....e descontrai todos os músculos do rosto. Sorri mais uma vez...e descontrai.


Inspira lenta e profundamente pelo nariz e sente como o teu ventre fica maior. Expira lentamente pela boca e sente o teu ventre baixar. Descontrai, descontrai todo o teu corpo...

Continua a respirar profundamente até te sentires verdadeiramente descontraído, suficientemente descontraído para seguires a história mágica que te vou contar.


Fonte: Livro "Buda para ler ao deitar"
 
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

sábado, 13 de abril de 2013

11 maneiras de ajudar na alfabetização do seu filho

1. Deixar bilhetes ou escrever cartas

              

Que outra função tão importante tem a escrita que não a de comunicar? Pois desde bem cedo a criança pode perceber isso, pelas atitudes dos pais. Deixe recados na porta do frigorifico , escreva cartas e estimule-a a fazer o mesmo (mesmo que saiam apenas rabiscos. Lembre-se: nessa fase do desenvolvimento, não se erra, se tenta acertar). 'Vou escrever uma carta para a avó contando como estamos. O que você quer que eu conte a ela?'. Recebeu uma carta ou encontrou um recado em casa? Leia em voz alta. "Procure incluir a criança sempre que uma situação de comunicação escrita se apresentar na casa", aconselha a educadora Maria Cláudia.
 

2. Preparar receitas culinárias na presença da criança

             

Num ambiente alfabetizador, é importante que a família chame a criança, desde muito cedo, para participar de algumas ações, de forma que ela presencie o contato com a língua escrita, percebendo suas várias funções. Na culinária isso pode acontecer de maneira descontraída e divertida. Durante a receita de um bolo, por exemplo, vá perguntando para à criança: "Vamos ver o que falta colocar? Ah, ainda preciso colocar 3 ovos, está escrito aqui".

3. Ler histórias

              

Ler para a criança pequena tem muitos benefícios e, num ambiente alfabetizador, é a primeira exigência a ser feita, pois é por meio de pais e professores que a criança passa a ter contato com a língua escrita. "Quando a mãe lê uma história para a criança, ela é leitora junto com a mãe", acredita Maria Claudia Rebellato. Leia com frequência para seu filho: banda desenhada (gibis), revistas, contos de fadas... Leia mais de uma vez o mesmo livro, pois isso é importante para a criança começar a recontar aquela história depois, no papel de leitora, inclusive passando as páginas do livro corretamente.

O que pouca gente lembra é que o ato de leitura deve começar muito cedo, com crianças que ainda estão longe de serem alfabetizadas. "É assim que os pequenos vão percebendo a relação entre as linguagens oral e falada; vão identificando as várias funções da escrita, para que serve cada gênero textual; e vão se tornando leitores e escritores", coloca a especialista. Ao ouvir histórias, a criança acaba percebendo que a leitura é feita da esquerda para a direita (importante para o momento em que ela vai começar a riscar), consegue diferenciar o que é texto do que é desenho, começa a notar que as palavras são escritas separadamente formando frases que fazem sentido e a adquirir noção de volume de texto. "É comum, por exemplo, a criança perceber quando a mãe está pulando partes da história (geralmente porque ela já está cansada e quer resumir a história). Então, a criança  diz que ‘a história ainda não acabou. Isso mostra que ela está já está amadurecendo como leitora e, embora ainda não leia, já faz o que chamamos de pseudoleitura", observa a Maria Claudia.
 

4. Ser um modelo de leitor

                                        
Essa é a premissa mais básica de qualquer ambiente alfabetizador. A criança forma valores a partir de bons modelos e, assim, ter pais leitores é fundamental para ela aderir à leitura. "Estante com livros não pode parecer santuário. As crianças têm de observar que os pais estão sempre mexendo ali, escolhendo um livro, lendo-o e comentando-o com a família", acredita Cida Sarraf. E não apenas os livros. A leitura de revistas e jornais também tem de ser um hábito dos pais.
Os pais também têm de prestar atenção ao ambiente em que fazem sua leitura, passando a impressão de que ler é agradável, mas também é coisa séria. O ambiente deve ser tranquilo, sem muitos ruídos, com boa iluminação, e deve-se sentar com a postura corporal correta, para não se cansar rapidamente.
 

5. Explorar rótulos de embalagens

 


Alguns produtos são recorrentes na dispensa de nossas casas e as crianças acabam se acostumando com a presença deles. Aproveite momentos de descontração, como durante as refeições, para ler os rótulos junto com seu filho. "Com o tempo, ele começa a ler por imagem, por associação. Ele pode ainda não estar alfabetizado, mas já sabe o que está escrito naquela embalagem", explica a especialista Maria Claudia Rebellato.

6. Fazer listas de compras com seu filho

             

Fazer a lista de compras do supermercado é uma tarefa corriqueira. Num ambiente alfabetizador, o momento pode ser aproveitado: chame a criança para preencher a lista com você e faça com que ela perceba que você anota no papel as coisas que irá comprar, para consultar lá no mercado (uma forma de ela relacionar a linguagem oral com a escrita). Vá conversando com ela: "Vamos anotar para não esquecer. O que mais vamos ter de comprar? Então, vamos escrever aqui". Deixe que ela acompanhe com os olhos o que você está escrevendo e vá falando em voz alta.

7. Aproveitar as situações da rua

 

Placas de trânsito, destino do autocarro, outdoors, letreiros, panfletos, faixas... onde quer que frequentemos estaremos sempre em contato com o mundo da leitura e é ótimo que os diferentes elementos sejam aproveitados com a criança. "Dá para levar em forma de brincadeira. 'Olha filho, está ali uma placa igual àquela que está em frente à nossa casa. O que está escrito nela?'’ ou ainda 'Olha, filho, este autocarro vai para Sacavém. Sacavém também começa com "Sa", igual ao nome da mãe, Sabrina'. É por meio dessas situações que a criança vai percebendo as diferentes funções da escrita e fazendo associações", acredita Maria Cláudia. Segundo ela, é uma forma não de ensinar/aprender, mas de brincar com as letras, com as palavras, com a escrita e a leitura.

 

8. Fazer os convites de aniversário com a criança                       

 
Escrever nos convites de aniversário é uma etapa da festa da qual a criança precisa participar. Pergunte a ela: "o que teremos de escrever nos convites? Precisamos dizer onde vai ser e a que horas". Isso pode ser feito desde o primeiro aniversário da criança, repetindo nos anos seguintes, até chegar a vez em que ela própria irá querer escrever sozinha, com sua letrinha.

Outra atitude interessante é escrever cartões de aniversário ou de casamento na frente da criança. "Esses nossos amigos irão se casar. Vamos escrever uma mensagem para enviar junto com o presente?". A situação pode ser corriqueira para você, mas para a criança tudo é novidade. Faça-a participar desses momentos. Nos aniversários das pessoas da família, incentive-a a escrever algum cartão, mesmo que ela faça apenas desenhos. Pergunte que mensagem ela quis passar e em seguida faça um elogio ao seu trabalho.
 

9. Montar uma agenda telefónica   

       
A agenda telefónica é um bom objeto a ser explorado com as crianças. Ela mostra, claramente, o que é texto e o que é número, com a função de cada um deles. O texto é usado para escrever o nome das pessoas ou dos lugares, enquanto o número é utilizado para informar o telefone. No dia a dia, chame a criança para observar essa diferença. "Olha filho, deste lado ficam os nomes das pessoas e deste o número do telefone delas. Vamos ver qual o número da casa da tia?"
 

10. Apontar outros materiais escritos      

        

Brinquedos com palavras e números, calendários, jogos de computador, álbum de fotografia com legendas, scrapbook, tudo isso pode estar no ambiente de convivência da criança, mas... desde que realmente sejam usados por ela, e não funcionem como meros enfeites do seu quarto. "A criança tem de perceber a função de cada um dos elementos que é posto para ela", reitera Cida Sarraf. Houve um tempo em que pais e professores acreditavam que bastava etiquetar os objetos (etiqueta com a palavra cama na cama, com a palavra armário no armário) para as crianças se familiarizarem com a língua. Mas as pesquisas mais atuais mostraram que os diversos géneros textuais precisam estar presentes e serem usados dentro de uma função comunicativa. Portanto, quando for montar um álbum com fotos de uma viagem, chame a criança para legendar cada foto com você. "Você lembra como se chamava este lugar? Vamos escrever aqui para sabermos daqui a um tempo".
                       

11. Respeitar o ritmo da criança

 

Sabe o que mais pode ajudar na alfabetização de seu filho? Compreender o seu ritmo! Isso mesmo. Investir no ambiente alfabetizador é importante para que as crianças ganhem mais intimidade com a língua escrita (e dessa forma encontrem menos dificuldade quando estiverem aprendendo a ler e a escrever), mas isso não quer dizer que o processo será, necessariamente, acelerado, e é importante que os pais tenham isso em mente. Lembre-se: começar a ler e a escrever mais tarde não representa problema de aprendizagem ou falta de inteligência. Na maioria dos casos, significa apenas que a criança ainda não atingiu um nível necessário de maturidade. Segundo Maria Claudia, a criança fica um tempo absorvendo muita informação e de repente dá o "salto", mostrando que conseguiu entender o processo. "É literalmente um 'click', mas que acontece em momentos diferentes para cada criança".
              

Entenda o conceito de ambiente alfabetizador

 


A partir das investigações das educadoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky, apresentadas no livro Psicogênese da Língua Escrita, vários pesquisadores da área começaram a construir uma nova didática da alfabetização, chegando ao conceito de ambiente alfabetizador. No começo, houve interpretações erróneas, e professores começaram a colocar nomes nas coisas, como colocar uma etiqueta com a palavra quadro no quadro ou colocar uma etiqueta com a palavra mesa na mesa, supondo ser assim um ambiente alfabetizador. Com as pesquisas que se seguiram, concluiu-se que um ambiente alfabetizador não somente é aquele que contém material escrito, mas aquele em que diversos géneros textuais estão presentes e sendo usados, dentro de uma função comunicativa. Isto quer dizer o uso da escrita tem de ser efetivo.






Fonte:

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/ajudar-alfabetizacao-seu-filho-470463.shtml

 
 
           
 
             

 

Redução da pressão e medo de falhar associados ao sucesso escolar

Estudo publicado no "Journal of Experimental Psychology: General"
 
As crianças poderão ter um maior sucesso escolar se sentiram mais confiantes e se lhes for transmitido que falhar faz parte da aprendizagem, em vez de as pressionar para serem bem-sucedidas a todo o custo, sugere um estudo publicado no “Journal of Experimental Psychology: General”.

“Focámo-nos na crença que associa o sucesso escolar ao elevado nível de competência e o fracasso com a inferioridade intelectual", revelou, em comunicado de imprensa, um dos autores do estudo, Frederique Autin. “Ao serem obcecados pelo sucesso, os estudantes têm medo de falhar, ficando assim relutantes em avançar para assuntos difíceis que os permitiriam dominar novas matérias.

"Reconhecer que a dificuldade é uma parte crucial da aprendizagem poderá interromper o círculo vicioso, no qual a dificuldade cria sentimentos de incompetência que afetam a aprendizagem”.

Num primeiro estudo os investigadores da Université de Poitiers, em França, contaram com a participação de 111 alunos franceses que frequentavam o sexto ano, aos quais foram fornecidos anagramas com elevado grau de dificuldade, que nenhuma criança conseguia resolver. Um dos investigadores conversou com os estudantes sobre a dificuldade dos problemas. A um grupo foi transmitido que aprender é difícil e falhar é normal, mas a prática ajuda, tal como acontece quando se aprende a andar de bicicleta. Por outro lado, as crianças do segundo grupo foram só questionadas sobre como tentaram resolver o problema. Os participantes foram submetidos a testes para avaliação da capacidade de memória do trabalho, uma capacidade cognitiva fundamental para o armazenamento e processamento da informação. O estudo indicou que os estudantes aos quais lhes foi explicado que aprender é difícil obtiveram melhores resultados nos testes de avaliação da memória de trabalho, especialmente nos problemas mais difíceis, do que o grupo de controlo.

Numa segunda experiência 131 alunos foram submetidos ao mesmo tipo de desafios e discussões com um investigador. Contudo, a um dos grupos foi dado um teste de anagrama simples que poderia ser resolvido, mas a este grupo não foi dito que aprender era difícil. Todos os estudantes foram submetidos a um teste de compreensão. Mais uma vez, as crianças que falaram com o investigador obtiveram melhores resultados que os outros grupos, incluindo aqueles que tiveram sucesso no teste simples.

Os resultados do estudo mostraram que a melhoria nos resultados dos testes foi temporária, embora a capacidade de memória de trabalho possa ser melhorada se a confiança dos estudantes for estimulada e se o medo de fracasso for menor. “O nosso estudo sugere que os estudantes poderão beneficiar de uma educação que lhes dê espaço para lutar contra as dificuldades. "Os professores e os pais devem incentivar as crianças a progredir em vez de se focarem apenas nas notas dos testes. Aprender demora tempo e cada etapa do processo deve ser recompensada, especialmente nas fases inicias, quando os alunos fracassam mais frequentemente”, conclui Frederique Autin.


 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Jogos de Iniciação à Matemática



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Jogos Matemáticos

 

Aqui estão alguns jogos matemáticos que ensinam e divertem ao mesmo tempo

 
  
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Crianças na cozinha

 
 A cozinha pode ser divertida e educacional!


Cozinhar é algo que as crianças adoram, pois são atraídas por todo o processo de medir ingredientes, adicioná-los, criar formas, cores e texturas e, depois, comer aquilo que fizeram. Nunca é cedo demais para deixar as crianças cozinhar, até porque é muito mais do que confecionar alimentos – é passar tempo de qualidade com a família e aprender lições valiosas.

O que as crianças podem aprender na cozinha:

Matemática
Contar, fracionar, medir (volume), pesar, sequenciar (o que vem em 1º., 2º., 3º., etc.), formas, cores, resolução de problemas (caso algo dê errado).

Leitura
Melhora a capacidade de leitura da criança (ela pode e deve ler receitas), aumenta o vocabulário.
 
Ciências
Aprende os diferentes grupos alimentares, aprende a experimentar, estados físicos (gasoso, líquido e sólido), crescimento dos alimentos, alterações nos alimentos durante a sua cozedura, desenvolve os 5 sentidos (paladar, tato, audição, visão e olfato), observa processos de fermentação, fervura, etc.

Geografia
Receitas típicas regionais (e se tiver um mapa do mundo em mãos, pode mostrar onde se localiza cada país das receitas em questão), tipo de solo adequado para cada tipo de alimento (também pode ser mostrado em mapas).

Artes
Criação, criatividade (inventando as suas próprias receitas).

História
Receitas históricas  (associar o período em que a receita foi criada com factos históricos ocorridos na mesma época), receitas de família (a criança aprende as suas próprias tradições familiares).

Saúde
Como comer de forma saudável, como escolher ingredientes mais saudáveis.

Boas maneiras
Responsabilidade, bons modos à mesa, segurança, limpeza, trabalho em equipa, compartilhar, melhorar a autoestima.

Coordenação motora
 Picar, misturar, bater, triturar, pulverizar, enrolar (entre outros) ajuda a desenvolver a coordenação motora.
 
 
Precauções  na cozinha
 
 
Na cozinha as crianças necessitam de supervisão constante. Nunca será demais recordar os principais cuidados a ter:
  • Prender cabelos compridos e arregaçar as mangas.
  • Lavar sempre as mãos antes de tocar nos alimentos.
  • Nada de utilizar facas ou outros utensílios cortantes.
  • Manter as crianças longe do fogão/forno.
  • Evitar o contacto e manuseamento de pequenos eletrodomésticos (batedeira, varinha mágica, picadora, robots multifunções, liquidificador, espremedor, abre-latas…)
  • As crianças adoram estar ao nível dos adultos e o primeiro instinto é subirem para um banco, de forma a poderem “trabalhar” na bancada como gente grande! Desde que o banco seja seguro e se tratar de miúdos mais velhos, não haverá problema, no entanto, para cozinheiros mais pequenos, o ideal é os adultos descerem até à sua altura: improvise um espaço de trabalho na mesa da cozinha, numa mesa mais baixa (as infantis, por exemplo) ou até no chão, sobre uma manta.
 
 Tarefas que pode ou deve atribuir às crianças na hora de  cozinhar

 

Os mais novos podem:

 
  • Lavar fruta e vegetais.
  • Retirar o excesso de água da alface com o centrifugador próprio.
  • Peneirar farinha.
  • Misturar alimentos com uma colher de pau.
  • Amassar massa para pão, bolos ou pizza.
  • Decorar as pizzas com os ingredientes já preparados e divididos em tigelas distintas.
  • Cortar a massa em formas diferentes com recurso aos cortadores de bolachas.
  • Com todos os ingredientes reunidos (para um bolo, por exemplo), despeje o conteúdo para um saco plástico grande com fecho hermético e deixe a criança amassar. Depois, basta cortar uma esquina do saco e vazar para a forma.
  • Encher as formas dos muffins com uma colher.
  • Decorar bolos com pepitas de chocolate, gomas, nozes ou fruta.

 

Os mais velhos podem:

 
  • Cortar fruta e vegetais (pimentos, cogumelos, bananas…) com uma tesoura de criança.
  • Fazer gelo ou gelados – encher as cuvetes e transportá-las para o congelador. 
  • Partir, separar e bater ovos com uma varinha manual.
  • Cortar alimentos com a picadora manual.
  • Medir os diferentes ingredientes.
  • Misturar e bater alimentos com uma colher de pau ou varinha manual.
  • Untar as formas dos muffins e bolos.
  • Barrar bolos com a cobertura própria.
  • Fazer sanduíches (com pão de forma e os restantes ingredientes já expostos).
  • Ler as receitas em voz alta enquanto você cozinha.
 
 
 
 



 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dois Patos e Uma Tartaruga


Descontrai-te, mantém-te imóvel e ouve - ouve com atenção esta história  sobre uma tartaruga que vivia num grande  lago cheio de água clara e fresca. Mas isso foi até acontecer uma coisa muito estranha! O que poderia ter sido? Vamos lá ver se conseguimos descobrir!

Então...esta tartaruga viveu há muito, muito tempo, num país longínquo muito quente. Durante muitos anos, ela viveu satisfeita a  nadar preguiçosamente pelo grande lago, ou a tomar banhos de sol, em cima de uma das grandes e verdes folhas de lírio que cobriam a sua superfície. Por vezes, abocanhava uma libelinha que passava, ou tentava apanhar um gordo e apetitoso escaravelho aquático para comer.

A vida era agradável para a tartaruga. Até que num Verão extremamente quente e seco, a chuva parou e o sol brilhou com tal intensidade, que a água clara e fresca do lago começou a secar. Pouco a pouco, o lago tornou-se mais pequeno. Todos os dia  estava mais e mais seco, cada vez  mais pequeno, até que
um dia, havia tão pouca água que a tartaruga decidiu procurar uma nova casa, antes que o lago desaparecesse de vez. Mas de que maneira poderia ela fazê-lo?

Uma manhã bem cedo, quando o sol apareceu no céu, a tartaruga se preparou para procurar ajuda. De repente, ouviu dois patos que grasnavam ruidosamente um para o outro - qüéim, qüéim, qüéim -, enquanto voavam por cima dela. Sem pensar duas vezes, a tartaruga chamo-os:
- Patos! Ei, vocês aí em cima! Por favor, ajudem-me! A minha casa está a secar. Será que vocês me poderiam levar para um outro lago cheio de água?
- Mas como podemos fazer isso? - responderam os patos. - Nós estamos a voar cá em cima e tu estás aí em baixo.

No momento em que tudo isso acontecia, a tartaruga tropeçou num pau bem comprido que estava no meio do caminho e teve uma ideia:
- E se vocês transportassem este pau nos vossos bicos? - sugeriu. - Assim eu poderia agarrar-me no meio com a boca e vocês levavam-me para outro lago.

- É uma boa solução - concordaram os patos, aterrando ao lado dela. - Mas tu tens que nos prometer que não abrirás a boca.

E assim ficou combinado. Os patos colocaram o pau entre os dois bicos, como uma barra, na qual a tartaruga se segurou pela boca. Eles levantaram voo e transportaram a tartaruga pelo céu em direção a um lago cheio de águas claras e frescas que brilhava no horizonte.

Durante o caminho, voaram sobre um campo onde algumas crianças brincavam ruidosamente. Ao ouvirem o bater das asas dos patos, as crianças olharam para cima e desataram a rir à gargalhada com a cena estranha.
- Que ridículo! - gritou um rapaz. - Dois patos a transportarem uma tartaruga num pau! Não é ridículo?

Bom... isto fez com que a tartaruga se sentisse muito zangada. A cena poderia mesmo parecer muito esquisita, mas havia uma boa razão para tudo aquilo. Irritada, ela gritou para as crianças:
- Vocês é que são ridículos! Não entendem naaaaaada!
Assim que abriu a boca para falar, a pobre tartaruga soltou-se do pau e caiu pelo céu cheio de sol até aterrar na erva com um ruído seco.
- Ai! - exclamou ela, esfregando a cabeça dorida e magoada. - Se não tivesse dado ouvidos àquelas crianças! Agora vou pensar duas vezes antes de responder com raiva a alguém.

Muitas vezes, nos expressamos com raiva, sem refletir sobre o que pode acontecer depois. Uma pessoa sábia pensa antes de falar e, se não pode dizer nada amável, opta por ficar em silêncio.


Esta história foi retirada do livro "Buda para ler ao deitar"